Hoje,
Ouçam o amor cantado em duas canções de Stênio Marcius:
Quisera eu falar as línguas das nações
E aos povos irmanar em puras intenções
Deve ser doce, enfim, a língua angelical
Clamar com os serafins o Nome sem igual
E se eu profetizar, mistérios desvendar
Saber qual a razão de estrelas na amplidão
Se eu não tiver amor, de nada valerá
Eu viverei só pra saber o que é viver em vão
Quisera fé maior pra que eu vencesse o mal
E ao Pai servir melhor, pureza mais real
Oferecer os bens a quem mais precisar
Ir longe, muito além, a vida entregar
E eu que nada sou, não tenho muito a dar
Mas se eu tiver amor na vida que eu levar
Eu saberei , então, que o pouco que eu fiz
Não foi em vão, valeu a pena sentir meu Deus feliz!
Fim de Tarde No Portão
Stênio Március
Fim de tarde no portão
A cabeça branca ao relento
Teimosia de paixão
Faz das cinzas renascer alento
Na estrada o seu olhar
Procurando um vulto conhecido
Espera um dia abraçar
Quem diziam já estar perdido
O seu amor é tão forte
Mais que o inferno e a morte
São torrentes que arrebentam o chão
Mais fácil secar os mares
Apagar a estrela antares
Que arrancar o amor de seu coração
Fim de tarde se debruça no portão
Mas um dia aconteceu
E o moço retornou mendigo
O pai depressa correu
E abraçou o filho tão querido
Tragam roupas e o anel
Calçem logo os seus pés, milagre!
Vinho do melhor tonel
Tanta alegria em mim não cabe
O seu amor é tão forte.....
Fim de tarde está deserto o portão
Que essas canções tenham falado ao coração de vocês.
Graça e Paz a todos,
Felipe Wagner
0 comentários: