Nessa semana me envolvi numa discussão (no melhor sentido da palavra) com pessoas que criticavam o "namoro de côrte" (em caso de dúvidas, pesquise sobre o tema). Os irmãos questionavam sobre medidas tão drásticas quando o segredo Evangelho é o equilíbrio. Eles apontavam e faziam chacota daqueles que tachavam como "santarrões". Achei no mínimo absurdo as pessoas estarem "se atacando" por conta de costumes. Pra mim era o mesmo tipo de discussão que um tradicional e pentecostal poderiam ter: nada anti-bíblico, apenas diferença nos costumes, o que não agride a Palavra. Logo o Senhor me deu uma analogia que gostaria de compartilhar com vocês:
Entendo
que o cristão deve manter o equilíbrio, por isso mesmo apoio um tipo
mais flexível de côrte, mas é fato que pra alguns, o "equilíbrio" significa uma
medida mais drástica. Afinal, pensemos... Se eu tenho uma balança com
duas superfícies de peso, e uma delas está muito pesada e a outra leve demais,
preciso por um peso igual na parte leve para equilibrá-la... Onde quero chegar com isso?
Se minha inclinação ao pecado pesa "1kg", preciso pôr "1kg de santidade"
do outro lado e equilibrar minha vida espiritual, mas caso a inclinação ao pecado seja de
"5kg", preciso de "5kg de santidade" para obter o equilíbrio. Ou seja, se eu não
sou tão tentado na área sexual, eu não preciso ser tão radical nas medidas
contra esse tipo de pecado, afinal, essa não é a minha fraqueza. Nessa ocasião, é como se o fato de eu não ser tentado sexualmente significasse o meu "1kg (mais ou menos) de pecado" — equilibrado com equivalente "1k de santidade". Mas,
caso um viciado em sexo se achegue a Jesus, ele precisará ser radical,
sim, afim de alcançar a santidade. Nessa situação, é como se o fato de ele ser tentado na área sexual simboliza-se os "5kg (ou mais) de pecado" a serem compensados com o equivalente em santidade.
Até aqui só analisamos a área sexual, mas cada cristão tem a sua fraqueza, logo, sempre precisaremos ser radicais e "pesar na santidade" em alguma área de nossas vidas — a da nossa fraqueza. Em Tiago 1: 14-15 lemos " Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência(desejos carnais). Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte."
Lembre-se: a graça dEle é multiforme! Identifique seu "pecado pesado/sua tentação" e seja radical contra ele, seja radicalmente equilibrado!
- Alan Barbosa
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