Te envio essa carta de amor IV.


Parte 4: O verdadeiro sentido.

Posso lembrar você da grande diferença que há entre nós? Você é humana; eu sou divino. Você é finita; eu sou infinito. Você necessita de amor; eu me deleito no amor, mas não necessito dele. Você necessita ser compreendida; eu estou acima dessa necessidade. Você não pode entender; eu entendo perfeitamente. Você pertence ao tempo; eu sou da eternidade. Você é racional; eu sou acima do racional. Você é levada pelo vento; eu sopro o vento. Por ora, você terá que viver com nossas diferenças e se conformar de não me entender por causa delas. Elas são as únicas coisas que me separam como o Santo: Deus com você, mas Deus acima de você. “Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Se eu não fosse diferente de você, não poderia adorar-me e respeitar-me. Você deve deixar de lado a ideia de entender-me para amar-me. Não necessito ser compreendido. Você deve esquecer também a ideia de entender-me para que eu ame você. Você não precisa compreender-me. Conhecer-me? Sim. Entender-me? Não. Você deve conformar-se simplesmente em saber que compreendo você. Isso será o suficiente por ora. O que faço no meu mundo nunca terá sentido completo para você. É por isso que deve dizer para si mesma três, quatro, cinco vezes ao dia: “Não entendo, mas Ele entende. Não necessito entender a fim de poder amá-lo, a fim de saber que Ele me ama.”




    Texto adaptado do livro – Diálogos de uma mulher com o Seu Pai Celestial.

2 comentários:

  1. Lindo, vamos deixar Deus agir em nossas vidas, que possamos diminuir para que ele apareça.

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