Te envio essa carta de amor III.


Parte 3: Evidência do Meu amor.

Sei o quanto lhe custa viver sem evidências de amor, o quanto é importante para você a parte visual. Sei como você gosta de anotar, sei que gosta dos pacotes-surpresa atados com fitas, das chamadas telefônicas durantes o dia, quando não as espera. Sei da necessidade de uma presença, de alguém ao seu lado, da mão que segure a sua. Seu amor é humano. Não me admira o seu desejo de proximidade. Mas não se surpreenda quando meu amor não se assemelhar ao seu. Nem sempre escrevo bilhetes de amor; nem sempre deixo pacotes ao pé da árvore de Natal; nem sempre a chamo em casa no meio do dia. Às vezes meu amor por você é tão grande que não pode ser reduzido a evidências. Às vezes comunico melhor meu amor proporcionando-lhe a oportunidade de confiar em mim. Às vezes as circunstâncias parecem indicar que nada faço por você, quando ocorre justamente o oposto. Então confiará em mim o bastante a fim de deixar-me livre para amar você a meu modo – tangível ou não. Não exigirá um sinal. Você me deixará ir e vir à vontade. E mesmo que eu lhe negue um milagre, você não me acusará : “ Tu não me amas mais! ” Você será gentil e feliz. “ Ele me ama, sinta eu a prova ou não; esteja Ele nessa sala ou não; segurando ou não a minha mão.” Você estará tranquila, pois sua segurança não se firma em sinais, em milagres (os quais podem ir e vir) mas em meu amor (que é eterno). 



                                               Texto adaptado do livro – Diálogos de uma mulher com o Seu Pai Celestial.

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