Ser mulher em tempos de princesa!


E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
Gênesis 2:22-23

No Princípio Deus criou as Princesas, os Príncipes, as Cachorrete... Não, calma!
Hoje vivemos um momento de profunda distorção da Palavra Revelada por Deus nas Escrituras. Um dos artifícios que estão em moda são os da temática relacionamento, namoro, casamento. Doutrinas inventadas, faláceas e muita frustração são frutos dessa jogada incrível e rentável.
Talvez algumas coisas tenham começado com direcionamento e base, no entanto o comércio tem adequado o "produto" à realidade do "cliente". A venda da esperança!
Promessas em liquidação, "a sua vez vai chegar" a preço de banana, "eis que te digo" escrito em papel de pão.
Uma fábrica de bonecas com frases feitas, sonhos construídos e uma maquiagem na vida. Princesinhas esperando um Príncipe perfeito.
E ser mulher no meio disso tudo é difícil, raro e espantoso.

Quando cito o trecho do livro de Gênesis quero lembrar que Deus criou homem e mulher e não seres encantados com pó de pirilimplimplim. Ele nos formou à sua imagem, mas a queda teve consequências que não foram negadas. Ainda que regenerados, somos pecadores falíveis que, por nós mesmos, não desejaríamos a Deus nem como Pai e menos ainda como Rei.

De onde vem , então, esse ser Princesa? “Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo” (1 Coríntios 7.22). Qualquer coroa que nos for oferecida, de que nos servirá? Que honra temos quando tudo quanto somos, temos ou fazemos vem Dele?
Bonequinhas pensam que são e estão acima de qualquer mortal. Um homem para conquistá-la não pode ser nada menos do que aquele que ela colocou em sua oração temática. Onde estão os Príncipes?
Ser um homem simples, piedoso e reconhecidamente pecador, também, é difícil em meio a tempos de padrões Willian e Kate.

Uma mulher piedosa sabe de sua condição e dependência de Deus. Ela conhece suas fraquezas, sabe-se pecadora e entende que, acima de tudo, a vontade do Senhor é a melhor. Mulheres que buscam os valores bíblicos não escolhem esperar o varão gravata de ouro, levita, rico, fino e inteligente, ela simplesmente entende que Deus age em multiformidade e que, nem sempre, dominamos a arte do que é melhor para nós.

Ser uma mulher nos tempos de reinados de Princesas é caminhar contra uma multidão enfurecida por padrões distorcidos. Uma multidão que resolveu que o casamento é a meta de vida e que fora dele não há contentamento. Mas opa... E a alegria da salvação!?
É verdade que existem carências que são supridas humanamente, mas elas não precisam ser arma para nos matar, porque em nós há Cristo que nos oferece vida em abundância.
A mulher sonha, projeta e ora por um casamento. Claro que ela não vive em uma bolha fora do mundo e do contexto feminino. Essa mulher deseja sua família, mas entende que a primazia de sua vida está em Cristo, no seu amor e em ser serva de sua Justiça.
Ela vive confiadamente sabendo que as outras coisas serão acrescentadas, afinal seu coração está Nele. E a "Teologia" do Casamento tem invertido toda essa centralidade, o que era Cristocêntrico tem dado lugar a cultos onde o foco é casar!

Princesas esperando e esperando o homem perfeito. Acho que esqueceram de avisar que perfeito, só o Cristo... E esse só desposa uma: a Igreja!

Autora: Wise Primo
Texto retirado do blog: http://metendoasola.blogspot.com.br/

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O grande problema em não conhecermos as Escrituras


As perguntas que devemos nos fazer quando negligenciamos a leitura e o estudo da Palavra de Deus:

1 - Em qual Jesus eu creio?
2 - Que fé eu tenho?
3 - Qual é a vontade de Deus para mim?

1 - Em qual Jesus eu creio?

Se eu negligencio a leitura da Palavra de Deus, então, posso estar crendo num "jesus"  ilusório, um "jesus" que eu mesmo criei pra mim. O próprio Senhor Jesus Cristo disse que as Escrituras testificam dEle:

"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam" (João 5:39)

2 - Que fé eu tenho?

Se eu negligencio a leitura da Palavra de Deus, então, posso estar enganado em relação a minha fé, pois a fé vem pelo ouvir e ouvir pela Palavra de Deus, e quando examinamos as Escrituras, Deus fala conosco, através das Escrituras:

"De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Romanos 10:17)

3 - Qual é a vontade de Deus para mim?

Se eu negligencio a leitura da Palavra de Deus, então, posso estar equivocado quanto à vontade de Deus para a minha vida:

"Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus." (Mateus 22:29)

Há algo comum entre as três respostas, erramos por NÃO CONHECERMOS AS ESCRITURAS, sendo assim, podemos estar crendo num "jesus" ilusório, tendo uma "fé" falsa e errando por não conhecermos a vontade de Deus.

Graça e paz, Roberto de Carvalho Forte 
(blog: http://defensoresevangelho.blogspot.com.br/)

- Yago Cardoso

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Necessário, o extraordinário é demais!



E aconteceu que, num daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia, e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava ali para os curar. E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralítico, e procuravam fazê-lo entrar e pô-lo diante dele. E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus. E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados. E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus? Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações? Qual é mais fácil? dizer: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. E, levantando-se logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus. E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje vimos prodígios. Lucas 5:17-26

Já havia lido esse texto muitas vezes sem perceber um dos temas centrais. Lia pensando no Jesus milagreiro, no esforço de subir no telhado e nos escribas incrédulos. Mas não pensava no problema central da incredulidade dos escribas. Analisemos com calma.


Levaram um paralítico ao encontro de Jesus. Em nenhum momento o texto diz qual o propósito do paralítico ter sido levado à Jesus. Mas Jesus, que é Deus e sabe melhor que qualquer um do que todos precisam, diz que os pecados daquele paralítico estavam perdoados por causa de sua fé. Isso significa que Jesus considerou que a salvação era mais importante que a cura de uma enfermidade. Acredito que você já tenha chegado à essa conclusão porque é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno (Mateus 5:30b).

Porém, após o perdão dado ao paralítico, os religiosos pensaram ser muito atrevimento Jesus decretar a salvação de alguém, pois somente Deus tem tal poder. E eles estavam certos em parte. Pois realmente é Deus quem salva. O erro foi não perceber que Jesus é o próprio Deus encarnado e por isso tem autoridade pra perdoar e salvar.

E então começa a parte que quero dar destaque. A lógica nos faz pensar que se alguém faz algo considerado mais difícil ela tem capacidade de fazer algo mais fácil. Por exemplo: se eu vejo alguém calculando uma raiz quadrada, eu vou pressupor que essa pessoa sabe efetuar as quatro operações básicas da matemática (soma, subtração, divisão e multiplicação), pois é necessário que para fazer um você saiba o outro. Da mesma maneira se eu vejo alguém tocando uma música de Tom Jobim no violão eu vou pressupor que ela sabe o que é uma escala maior e menor.

Então, observando os detalhes do texto, percebe-se que para os religiosos curar é mais difícil que perdoar. A prova de que Ele tinha capacidade de salvar foi a cura. Pois o próprio Jesus nos mostra o propósito da cura quando diz que ela será feita “para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados”.

É realmente absurdo pensar que foi necessário que Jesus curasse alguém para comprovar sua autoridade para perdoar. E muitas vezes nós, cristãos, agimos exatamente do mesmo jeito, pois continuamos sendo religiosos e não discípulos.
Em minha concepção, isso acontece porque damos mais valor ao milagre visível e palpável que o invisível, assim como na história. É perceptível facilmente no meio evangélico esse pensamento.

Quando se ouve um testemunho de um irmão que foi curado de um câncer geralmente o “aleluia” é bem maior que o “aleluia” ouvido no testemunho da irmã que diz que foi curada de sua soberba. Quantos lugares estão cheios de pessoas interessadas em presenciar cadeirantes que passam a andar? Quantos lugares estão cheios de pessoas interessadas na presença do Espiríto Santo?
Na mídia, o que se apresenta é um Jesus milagreiro. Principalmente no chamado “Show da Fé”. Nunca ouvi falar de um testemunho de casamento restaurado nesse show. É um espetáculo de milagres e coisas extraordinárias. Como se Jesus fosse entretenimento. Mas ninguém fala da fé de pastores que se reconciliaram e se arrependeram da divisão feita.

Que possamos todo dia lembrar que maior que a cura de um cego é a cura da cegueira espiritual de alguém. Nos era impossível se achegar à Deus, mas Jesus se fez ponte. E esse sempre será o maior milagre na vida de alguém. A salvação é o mais extraordinário e necessário de tudo.

Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas. 2 Coríntios 4:18

- Letícia Bernardo

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Cubo mágico e a mágica do desapego


Esses dias meu irmão mais novo trouxe um cubo mágico pra casa e eu voltei ao desafio de resolvê-lo. Entre uma jogada e outra, Deus me falou algo que gostaria de compartilhar.
Cada vez que eu fazia uma jogada e conseguia aproximar quadrados da mesma cor eu acabava separando outros de outra cor. Por exemplo: se eu tinha dois quadrados verdes e queria juntar à outro de mesma cor, eu fazia uma jogada que acabava separando quadrados azuis. Acredito e espero não ser a única pessoa vencida por esse brinquedo. Eu me esforço e dedico meu tempo àquilo, mas não adianta: eu só consigo montar uma cor de cada vez!
Mas então, onde está Cristo nisso? Acredito que estar sensível ao Espírito de Deus não tem a ver com passar o dia “trancado num mundo gospel”, mas sim perceber o toque do Criador no máximo de coisas possíveis. Mas isso é assunto pra outra hora.
Percebi que pra consegui montar uma nova face precisaria me desfazer daquela que tinha acabado de construir. Mesmo que essa não seja a forma de conseguir resolver o cubo mágico, Deus resolveu falar comigo. Na vida “fora do jogo” a mesma lógica funciona. Você precisa se desfazer de seus velhos hábitos se quiser uma nova forma de vida. Quando alguém está resolvido à mudar de condição social, por exemplo, muda seus hábitos (seja estudando, trabalhando honestamente ou não) para alcançar seus objetivos. Mas então por que tanta gente faz diferente no Reino de Deus?
 Eu realmente estou cansada de ver gente que diz converter-se ao Caminho e em nada muda sua vida. As pessoas mudam pra tudo. Quando querem emagrecer, malham, fazem dietas ou cirurgias. Quando querem aumento salarial, aumentam sua produtividade. Quando querem falar outra língua, estudam-na. Mas no Reino do Rei dos reis, Jesus Cristo, elas querem entrar e continuar iguais.
Não estou falando em mudar de vida antes de entrar no Reino, pois Cristo te aceita como está e mesmo se tornando o mais certinho de todos você não irá merecer este ingresso. Mas, após ganhar imerecidamente o ingresso no próprio Cristo, não há como continuar o mesmo. É preciso desapegar-se da sua vida anterior com todas as ideologias erradas e aprender de Cristo o novo modo de pensar.
Também não quero me ater ao exterior. Não que não seja importante. Mas também estou cansada de ver gente que só canta “música de Jesus” e ainda não aprendeu à se importar com o corpo dEle. Ou então, gente que mudou seu jeito de falar e agora só chama todo mundo de “vaso, bênção ou qualquer outra coisa do evangeliquês”  mas ainda continua se achando a última bolacha do pacote e jamais poderia se rebaixar deixando o irmão pagar sua conta do lanche.
Aprendamos de uma vez por todas: ser cristão (pequeno Cristo, no original) é se fazer morada de Cristo, deixando o Espírito dEle fazer uma faxina e tirar todo lixo de ideias egoístas, que nos dizem pra viver em busca somente do sonho de classe média (casa, carro e filhos) e esquecer do outro, e deixar Ele trazer consigo toda a sua ideologia divina, que me diz pra amar o próximo como me amo.
“E Ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim, de agora em diante, a ninguém mais consideramos do ponto de vista meramente humano. Ainda que outrora tivéssemos considerado a Cristo assim, agora, contudo, já não o conhecemos mais desse modo. Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação; as coisas antigas já passaram, eis que tudo se fez novo!”
2 Coríntios 5:17
Letícia Bernardo

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