“... (Cristo) se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o pecado.” (Hebreus 9:26)
Sabemos que Cristo Jesus foi colocado como sacrifício para a remissão de nossos pecados. Cristo fez propiciação em nosso lugar, essa noção de sacrifício e propiciação implica na necessidade de aplacar e apaziguar uma ira ou uma inimizade existente, e isso é verdade. Porém, é impensável que venhamos a concluir que Deus “precisava” da morte de Cristo para nos perdoar. Veja como é tênue esse pensamento, e como podemos facilmente cair nele.
Jesus morreu por pecadores, e agora abriu as portas para que eu e você tivéssemos de novo acesso a Ele. Não é difícil concluir então, que para Deus reconciliar-se conosco, Cristo deveria pagar em nosso lugar a grande divida, nos levando a crer que agora uma vez que Cristo morreu Deus “tem” de nos perdoar por causa da propiciação de Jesus. Alguns podem cair nesse erro devido o orgulho do coração do homem.
Se o cristão assim pensa que Deus agora esta condicionado a perdoar-nos por causa da morte de Cristo logo penso nos rituais pagãos, onde os fieis aos seus deuses sacrificam em alguns casos até homens, crendo que assim fazendo conseguirão fazer com que seu deus o perdoe e lhe conceda remissão.
A questão que estou levantando e apontando não é que Cristo não precisava morrer por nós, e que também sua morte na cruz nada tem haver com o perdão de Deus, não é isso, a obra de Cristo é fundamental e sem ela não seriamos perdoados. Porém não é Deus que precisa de um sacrifício para nos perdoar e sim nós que precisamos.
Deus não é como um deus pagão, que aceita chantagens dos homens para assim dar algo em troca, mostrando necessitar de algo. A salvação, a remissão e a propiciação partiu de Deus e Ele pegou para Si mesmo a pena que era nossa.
O perdão por meio do sacrifício de Cristo não foi um ato de necessidade de Deus, Deus não necessita de nada, bastava tão somente Ele aplicar sua justiça com juízo consumidor e continuaria sendo um Deus justo. A morte de Cristo na cruz não foi uma necessidade de Deus, mais a clara e visível misericórdia e clemência Dele para com o pecador.
Nós não temos direito algum, merecíamos o inferno, merecíamos o castigo, quem pode se dizer santo o suficiente para ver a face de Deus? Quem pode dizer, eu mereço ser salvo? Ninguém. Graças a Jesus Cristo e seu grande favor, imerecido de nossa parte, nos da hoje a oportunidade de renovar nossa aliança com Ele.
Mesmo que Cristo tenha aniquilado a Si mesmo, nós ainda assim não merecemos seu grande amor seu grande sacrifício. Deus não precisa de nada, nos precisamos. Longe do homem buscar direitos em Deus pela morte de Cristo, meu querido (a) você não tem direito e se tem algum Deus te deu gratuitamente, não porque você e eu merecíamos, mas pela misericórdia e bondade dele. Aqueles que creem em Jesus Deus “...DEU-LHES o direito de se tornarem filhos de Deus...” João 1:12.
Veja como é perigoso, veja como é tênue pensar que merecemos algo por ter Cristo morrido em nosso lugar. No fim não somos nós o foco da atenção, mas sim Cristo e sua glória. No fim não estaremos remidos e perfeitos no céu por nossos méritos, mas pelos méritos de Cristo. Cada santo perfeito em Cristo, um por um será a visível manifestação da glória e méritos de Jesus Cristo.
Seja sua morte, seu sacrifício e propiciação, seja os santos sendo transformados de glória em glória a imagem de Cristo, tudo é para glória de Deus.
Tudo é para glória de Cristo.
Romanos 11:35-36
“...Quem primeiro lhe deu alguma coisa, para que Ele lhe recompense? Portanto dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória perpetuamente! Amém.
Deus abençoe a todos.
Maicon Chaves
AMÉM!
ResponderExcluirAmém!! Ótimo texto!
ResponderExcluirAmém! Sejamos gratos a Deus por não nos dar aquilo que merecíamos, ou seja, a condenação! Linda misericórdia!
ResponderExcluir-Ellen Leite
Sou muito grato a Deus por este lindo sacrifício, por essa propiciação. Louvor que me toca muito Amazing Grace (Maravilhosa Graça) hino do seculo 16, muito bonito e edificante. Graça e paz a todos. Abraço!
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